A Cáritas diocesana de Coimbra reedita a campanha ‘Somos pessoas de carne e osso’, lançada em 2013 para “alertar e provocar” as pessoas para a necessidade de ajudar os mais desfavorecidos. O presidente da organização socio caritativa católica, padre Luís Costa, explica que a recuperação desta iniciativa prende-se com o facto de ainda existirem muitas pessoas a precisar de ajuda na região.

como “pagar a renda” e “estão em incumprimento”, outras que “precisam de pagar medicação” ou de um “mínimo para a sua
alimentação”.
Sob o lema “Ainda há pessoas de carne e osso”, a campanha vai decorrer em estreita ligação com a Semana Nacional Cáritas e o peditório público.
Até domingo centenas de voluntários vão estar em acção, em diversas cidades e estabelecimentos comerciais do país, para
recolherem donativos que depois serão canalizados para a concretização dos mais variados projectos de solidariedade,
ao nível das dioceses. No que diz respeito à campanha da Cáritas de Coimbra, ela possibilitou que no último ano fossem ajudadas mais de duas mil pessoas.
O padre Luís Costa chama a atenção para o problema do desemprego, numa região muito dependente da área dos serviços, que entrou em queda com a crise. Essa “quebra”, que se reflectiu ao “nível da Saúde e de outras áreas de apoio”, tem tido consequências “gravosas para a população em geral”.
Com os apoios que forem recolhidos durante a campanha deste ano, o presidente da Cáritas diocesana de Coimbra espera alavancar projectos que contribuam para a “autonomia” e “estabilidade” das populações mais carenciadas.
Dar “apoio pontual”, para “pagar água, luz, contribuir para a alimentação ou outro bem essencial é fundamental porque as pessoas não podem passar sem eles”, mas “não autonomiza” quem está em situação
difícil, são precisas “soluções” mais permanentes, aponta o padre Luís Costa.
Actualmente, a Cáritas daquela cidade universitária conta com cerca de 950 colaboradores – o acompanhamento constante a todos os organismos e recursos humanos inseridos na organização tem sido uma constante, agora reforçada com o projecto “Mais próximo”, de âmbito nacional, orientado para a formação dos agentes sócio-caritativos.
“Enquanto em outras dioceses esse projecto tem tido maior expressão”, em Coimbra ele veio apenas dar “continuidade” a um trabalho que já estava a ser efectuado, destaca o presidente.
(Do Semanário Ecclesia)
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